Nos Estados Unidos acontecem cerca de 200 mil mortes por ano em decorrência da emissão de poluentes de fontes de combustão como chaminés industriais, escapamento de veículos e geração de energia elétrica com carvão.
A conclusão é de um estudo a ser publicado na edição de novembro da revista Atmospheric Environment realizado por pesquisadores do Laboratório para Aviação e Meio Ambiente do Instituto de Tecnologia e Massachusetts (MIT).
São mortes relacionadas a doenças cardiopulmonares, câncer de pulmão e outras enfermidades respiratórias. Os pesquisadores liderados pelo professor Steven Barret, indicam que a maior fonte de poluentes de material particulado fino, com diâmetro menor que 2,5 micrômetros, é o transporte rodoviário responsável por 53 mil mortes, seguida da produção de energia com carvão, com 52 mil mortes.
Com os dados do Inventário Nacional de Emissões da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, que mapeia as fontes de emissão, eles concluíram que o estado da Califórnia é o mais problemático, com 21 mil mortes por ano, tendo como causas o transporte rodoviário e o aquecimento residencial e comercial.
Para Barret, em comunicado do MIT, “nos últimos 10 anos, as evidências ligando a exposição do poluição atmosférica ao risco de morte prematura estão solidificadas e ganharam força científica e política”.